Atualmente, há três detidos aguardando julgamento pelo caso. Sabag Montiel, de 35 anos, e sua companheira Brenda Uliarte, de 23 anos, são acusados de coautoria no crime, enquanto Nicolás Carrizo, de 27 anos, que empregava o casal como vendedores ambulantes, é acusado de participação necessária. No entanto, o tribunal oral responsável pelo julgamento ainda aguarda a nomeação de seus três juízes titulares para marcar a data do julgamento.
O presidente Fernández ressaltou a importância do caso, descrevendo-o como um fato de enorme transcendência que gerou grande comoção social e alterou o convívio democrático no país. Ele enfatizou a necessidade de avançar com a investigação para identificar os instigadores e autores do atentado.
O advogado de Brenda Uliarte, Carlos Telleldín, adiantou que sua cliente está disposta a testemunhar que as pessoas que se aproximaram para assediar Cristina Kirchner na porta de sua residência eram pagas por funcionários do governo da cidade de Buenos Aires, sob o comando do prefeito opositor de direita Horacio Rodríguez Larreta.
Além disso, foi solicitado que um líder do grupo político Revolução Federal, investigado por seus laços com os detidos e com pessoas ligadas ao ex-presidente Mauricio Macri, fosse incorporado à investigação original. No entanto, a solicitação não obteve sucesso.
A lentidão da Justiça argentina nesse caso tem gerado críticas e preocupações, levando o presidente Fernández a expressar publicamente sua insatisfação. A população aguarda ansiosamente pelo avanço do processo e pela justiça ser feita em relação à tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Kirchner.
