O tufão Saola passou próximo a Hong Kong, que emitiu seu nível de alerta máximo por tufões ao longo de horas. Por volta das 3h30, o tufão tocou a terra ao sul de Macau, na cidade de Zhuhai. O observatório meteorológico de Hong Kong rebaixou sua categoria para tufão severo, mas pediu para manter a vigilância devido aos ventos e tempestades violentas e ao risco de inundações. O nível do mar também subiu, podendo atingir um recorde histórico.
Mais de 880 mil pessoas foram evacuadas em duas províncias chinesas e centenas de voos foram cancelados. Nas ruas de Hong Kong, árvores foram arrancadas e o início do ano letivo foi adiado. Macau emitiu seu terceiro alerta de tufão mais grave e Shenzhen teve a atividade laboral suspensa, com comércios e transportes públicos fechados. A província de Guangdong suspendeu os trens até a noite de sábado e elevou o nível de alerta para o segundo mais alto devido ao risco de inundações.
As mudanças climáticas têm aumentado a intensidade das tempestades tropicais. O Saola obrigou a evacuação de milhares de pessoas nas Filipinas, antes de atingir o sul da China. Embora os tufões possam causar perturbações nas cidades, como Hong Kong, avanços nos métodos de construção e nos sistemas de gestão de inundações têm contribuído para a redução das mortes.
O sul da China é frequentemente afetado por tufões durante o verão e outono locais, já que se formam nas águas quentes ao leste das Filipinas e avançam em direção ao oeste. A situação é preocupante, pois as mudanças climáticas continuarão a afetar a intensidade das tempestades tropicais, representando riscos para as regiões costeiras.