Inicialmente, DeSantis havia confirmado que se encontraria com Biden, mas posteriormente o gabinete do governador informou aos jornalistas que os requisitos de segurança de uma visita presidencial interromperiam os trabalhos de recuperação e que não havia planos para os dois se encontrarem. Biden, ao ser questionado sobre o assunto, respondeu que não estava decepcionado e sugeriu que DeSantis poderia ter tido outros motivos para não comparecer ao encontro.
Durante sua visita à cidade de Live Oak, Biden inspecionou os danos causados pelo furacão Idalia, que atingiu a costa da Flórida como um furacão extremamente perigoso. A caravana presidencial passou por áreas onde era possível ver árvores caídas, galhos quebrados e placas destruídas, evidenciando a destruição causada pelo fenômeno natural. O presidente e a primeira-dama, Jill Biden, também se encontraram com moradores abrigados em uma escola local, onde tiraram fotos e cumprimentaram as vítimas da tempestade.
DeSantis, que está na disputa pela indicação do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024, está enfrentando dificuldades em sua campanha e as pesquisas o mostram muito atrás do ex-presidente Donald Trump, que é visto como o favorito. Enquanto isso, Biden, que enfrenta índices de aprovação baixos e lida com críticas sobre sua idade, não entrou em detalhes sobre a ausência de DeSantis e destacou a presença do senador republicano Rick Scott como um sinal de que os líderes do estado e as autoridades federais estão trabalhando juntos.
A disputa pela Casa Branca em 2024 já se mostra presente nos eventos políticos atuais, interferindo até mesmo em visitas presidenciais. A rivalidade entre Biden e DeSantis deixa claro o clima acirrado das futuras eleições e a busca de ambos pelo apoio dos eleitores. Resta aguardar como essa disputa irá se desenrolar nos próximos meses e qual será o desfecho dessa batalha política.
