Reznikov, de 56 anos, assumiu o cargo três meses antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022. Durante sua gestão, ele liderou as negociações para equipar as forças ucranianas com armamento moderno dos aliados. Sua destituição ocorre em meio à contraofensiva lançada por Kiev em junho para liberar as áreas ocupadas do leste e sul do país.
Além disso, a decisão do presidente Zelensky também está relacionada às medidas de combate à corrupção solicitadas pela União Europeia. As autoridades ucranianas têm intensificado sua luta contra a corrupção, especialmente neste momento crucial da invasão russa.
Para substituir Reznikov, Zelensky nomeou Rustem Umerov como novo ministro da Defesa. Umerov é um tártaro, grupo étnico da península da Crimeia, que foi anexada por Moscou em 2014. Ele já ocupa o cargo de diretor do Fundo de Propriedade Estatal desde o ano passado. O presidente ucraniano espera que o Parlamento aprove a indicação de Umerov para o cargo.
Essa mudança no comando do Ministério da Defesa sinaliza a busca do governo ucraniano por uma nova abordagem para enfrentar a invasão russa e melhorar a interação entre as forças militares e a sociedade. A destituição de Reznikov também faz parte dos esforços do governo em combater a corrupção em um momento em que a Ucrânia requer o apoio internacional para enfrentar essa crise.
A comunidade internacional está atenta às ações do governo ucraniano e espera que essa mudança na liderança do Ministério da Defesa traga avanços significativos para a resolução do conflito com a Rússia. A destituição de Reznikov pode ser vista como um passo importante para promover a efetividade das forças ucranianas e fortalecer a resistência contra a invasão russa, que já dura mais de um ano e meio.
