A Casa Branca alertou publicamente sobre as negociações entre os dois países na semana passada, afirmando que a Rússia estava secretamente adquirindo munições e suprimentos da Coreia do Norte para sua campanha militar na Ucrânia. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, acrescentou que a Coreia do Norte forneceu foguetes e mísseis para a Rússia no ano passado, apesar das negativas do país.
Nesta segunda-feira, Watson enfatizou que os Estados Unidos instaram a Coreia do Norte a interromper suas negociações armamentísticas com a Rússia e cumprir os compromissos assumidos de não fornecer ou vender armas para o país. Ela também revelou que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, viajou para a Coreia do Norte no mês passado com o objetivo de adquirir mais munições para a guerra.
De acordo com o jornal The New York Times, é provável que Kim Jong Un visite Vladivostok, na costa russa do Pacífico, ainda este mês para se reunir com Putin. Vale ressaltar que Kim raramente faz viagens para fora de seu país, o que mostra a importância desse encontro.
Essa possível reunião entre Kim Jong Un e Vladimir Putin demonstra a intensificação das relações entre a Coreia do Norte e a Rússia. Além disso, levanta preocupações sobre a influência que a Rússia pode ter sobre a Coreia do Norte em relação ao fornecimento de armas e aprofunda as tensões geopolíticas na região.
Os Estados Unidos continuam monitorando de perto essa situação e instando as partes envolvidas a buscar soluções diplomáticas e pacíficas para os conflitos existentes. A esperança é que a reunião entre Kim e Putin possa abrir caminho para o diálogo e a resolução de questões importantes para a estabilidade global.
