Mercado projeta crescimento da economia em 2023 em 2,56%, segundo dados atualizados.

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira deste ano subiu pela segunda semana consecutiva, atingindo 2,56%. Essa estimativa foi divulgada pelo Banco Central por meio do boletim Focus. Para o próximo ano, espera-se um crescimento de 1,32% no Produto Interno Bruto (PIB), enquanto que para 2025 e 2026, as projeções são de expansão em 1,9% e 2%, respectivamente.

No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira apresentou um crescimento de 0,9% em relação aos primeiros três meses do ano, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um avanço de 3,4%. No acumulado de 12 meses, o PIB teve um aumento de 3,2%, e no semestre, a alta foi de 3,7%.

No que diz respeito à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,9% para 4,92%. Para 2024, espera-se uma inflação de 3,88%, e para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para ambos os anos. É importante ressaltar que essas estimativas estão acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta é de 3,25% para 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

De acordo com o Banco Central, há uma probabilidade de 61% de que a inflação oficial ultrapasse o limite máximo da meta em 2023. Para 2024, a projeção também está acima do centro da meta prevista, que é de 3%.

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, conhecida como Selic. Atualmente, essa taxa está definida em 13,25% ao ano, mas há expectativas de que seja reduzida ao longo de 2023. O mercado financeiro prevê que a Selic encerre o ano em 11,75% ao ano, e que caia para 9% ao ano em 2024. Para 2025 e 2026, a previsão é de que a taxa seja de 8,5% ao ano nos dois anos.

Quando a taxa básica de juros é aumentada, a intenção é conter a demanda aquecida, o que impacta no aumento dos preços. Por outro lado, quando a Selic é reduzida, espera-se que o crédito fique mais barato, incentivando a produção e o consumo, e estimulando a atividade econômica.

Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar é de R$ 4,98 para o final deste ano, e de R$ 5 para o final de 2024. Esses são dados importantes para investidores e agentes econômicos acompanharem e tomarem suas decisões.

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