O governo do Níger denunciou seus acordos militares com a França, afirmando que as forças francesas estão em uma posição ilegal. Segundo Zeine, as conversas em andamento devem permitir que essas forças se retirem de forma rápida. Ele destacou a importância de manter uma cooperação com a França, mas ressaltou que a presença das forças francesas precisa ser regularizada de acordo com as leis nigerenses.
Atualmente, aproximadamente 1.500 soldados franceses estão estacionados no Níger, participando da luta contra o jihadismo por meio de acordos bilaterais. Essa presença militar tem sido alvo de críticas por parte do governo nigerense, que considera a posição das forças francesas ilegal. Agora, com as conversas em andamento, espera-se que haja uma retirada rápida e legalizada dessas tropas.
Além da questão relacionada às forças francesas, o primeiro-ministro também se referiu ao diálogo com a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao). Zeine afirmou que as trocas com a organização não foram encerradas e que espera chegar a um acordo nos próximos dias. A Cedeao tem exigido o retorno imediato da ordem constitucional no Níger, o que inclui a libertação do presidente deposto Mohamed Bazoum.
Apesar dos desafios enfrentados no cenário político e militar, o Níger continua buscando soluções pacíficas e diplomáticas para restabelecer a estabilidade e a normalidade no país. A retirada das forças francesas, em acordo com as leis nigerenses, e o diálogo com a Cedeao são passos importantes nesse processo. O governo nigerense reafirma seu compromisso com a diplomacia e a cooperação internacional para superar os desafios e construir um futuro melhor para o país e sua população.