No segmento de exploração e produção, a Petrobras pretende maximizar o valor do seu portfólio, com foco em ativos rentáveis. Além disso, a empresa tem como objetivo repor as reservas de óleo e gás, explorar novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.
Com isso, a Petrobras anunciou o encerramento dos processos de desinvestimento do Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da subsidiária da Petrobras na Argentina, chamada Petrobras Operaciones S.A. Essa decisão leva em consideração a aderência estratégica desses ativos ao portfólio da empresa, bem como o perfil de rentabilidade.
No entanto, a permanência dos demais ativos no portfólio da Petrobras será reavaliada periodicamente, levando em conta premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de vida produtiva.
Já no segmento de gás e energia, a Petrobras dará continuidade aos processos de desinvestimento relacionados à sua participação de 20% na empresa Brasympe, que é proprietária da unidade termoelétrica Termocabo, movida a óleo combustível. Além disso, a empresa também vai seguir com os processos de desinvestimento referentes à sua participação de 20% na UTE Suape II, que também é movida a óleo combustível, e à sua participação de 18,8% na UEG Araucária S.A.
Essas decisões são resultado de um processo de gestão ativa do portfólio da Petrobras, no qual os ativos são constantemente avaliados de acordo com os direcionadores estratégicos mais recentes da empresa.
Com tantas mudanças no mercado de energia e uma crescente preocupação com a sustentabilidade, é imprescindível que a Petrobras esteja atenta às oportunidades de negócio que surgem. A empresa busca se adaptar às demandas do mercado e garantir a rentabilidade de seus ativos, além de contribuir para a descarbonização do setor. Esses movimentos estratégicos da Petrobras certamente terão impactos significativos no futuro da empresa e no cenário energético brasileiro.
