A Polícia Federal executou oito mandados, sendo um deles de prisão preventiva contra Noé Magalhães. As penas máximas para os crimes investigados podem chegar a 40 anos de reclusão. Esta é a segunda fase da Operação Dilúvio, sendo que a primeira ocorreu em maio deste ano e resultou no cumprimento de 27 mandados em endereços nas cidades de Gravatá, Cabo, Catende, Jaboatão, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
No momento da prisão, o prefeito estava em um apartamento luxuoso na Avenida Boa Viagem. A operação é um desdobramento das investigações iniciadas em maio e busca desvendar um esquema criminoso que envolve agentes públicos, servidores, empresários e particulares. Os crimes investigados são corrupção, desvio de dinheiro, agiotagem e lavagem de dinheiro.
De acordo com informações da Polícia Federal, a operação pretende desarticular uma organização criminosa que atua na região da zona da mata sul de Pernambuco. A primeira fase da operação já havia resultado em diversas prisões e apreensões de documentos e objetos que comprovam os crimes investigados.
Noé Magalhães é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e assumiu o cargo de prefeito de Água Preta em 2021. Ele está sendo investigado por participação em um esquema criminoso que desviou dinheiro público, beneficiando agentes públicos, empresários e particulares.
A prisão de Noé Magalhães é mais um capítulo de uma onda de corrupção que assola o país e envolve políticos de diversos partidos. A população de Água Preta e de todo estado de Pernambuco aguarda ansiosamente por mais informações sobre o caso e espera que a justiça seja feita, punindo os responsáveis pelos crimes cometidos.