Além do prefeito, outras sete pessoas ligadas a ele foram alvo de mandados de busca e apreensão. Dois dos envolvidos são filhos de Noé, porém não foram presos. Os detalhes da operação foram divulgados em uma coletiva de imprensa.
Segundo informações do auditor da Receita Federal, Ginaldo Antônio Freire, Noé não teve seus bens bloqueados, uma vez que as investigações sobre sonegação fiscal estão em fase inicial, sendo necessário apurar possíveis inconsistências econômicas.
Durante a prisão do prefeito, foram encontrados cheques, documentos de compra e venda, além de um contrato de casas em nome de laranjas. Noé Magalhães também está sendo investigado por crimes de agiotagem.
O ponto de partida das investigações ocorreu quando surgiram informações sobre irregularidades na equipe do prefeito. Inclusive, o vice-prefeito de Água Preta rompeu com Noé. O delegado regional da Polícia Judiciária, Márcio Tenório, informou que foram obtidos novos indícios que confirmaram as suspeitas e levantamentos realizados na primeira fase da operação.
A Operação Dilúvio 2 é a continuação da primeira fase, que ocorreu em maio deste ano. Na ocasião, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao grupo investigado em diversos municípios, incluindo Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
No momento, o prefeito passará por audiência de custódia e posteriormente será encaminhado para o Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. As investigações sobre os crimes cometidos por Noé Magalhães e as demais pessoas envolvidas na operação seguem em andamento.
