Antes de efetuar o saque, é necessário que o município esteja em estado de calamidade pública ou situação de emergência, sendo oficialmente reconhecido pelo governo federal por meio de uma portaria. Cumprindo essa condição, a prefeitura deve informar à Caixa as áreas que foram afetadas pelo desastre.
A população, após a liberação do saque, poderá realizá-lo de forma digital, através do celular ou do aplicativo FGTS, sem a necessidade de se deslocar até uma agência bancária. Além disso, o beneficiário terá a opção de indicar uma conta do próprio banco ou de qualquer outra instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo adicional.
Atualmente, mais de 50 municípios do Rio Grande do Sul estão sendo relacionados pela Defesa Civil como atingidos pelos efeitos do ciclone. Porém, apenas seis cidades já estavam habilitadas por desastres naturais anteriores e, portanto, seus moradores já podem solicitar a liberação do saque calamidade.
Essa medida da Caixa visa auxiliar os trabalhadores que foram prejudicados pelo ciclone extratropical, proporcionando uma alternativa para a obtenção de recursos financeiros. É importante lembrar que o FGTS é um direito do trabalhador e pode ser utilizado em situações de emergência, como a que ocorreu no Rio Grande do Sul. A liberação do saque por calamidade é uma forma de garantir que as pessoas afetadas tenham condições mínimas para a recuperação de suas atividades e enfrentamento das dificuldades causadas pelo desastre natural.
Por fim, é fundamental que os trabalhadores estejam atentos aos prazos e às exigências estabelecidas pela Caixa Econômica Federal para a solicitação do saque do FGTS por calamidade. A documentação necessária e demais informações podem ser obtidas junto ao banco ou através de seus canais de atendimento.
