O caso ainda está sendo investigado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, mas a notificação já levou as autoridades de saúde a adotarem medidas preventivas. Uma dessas ações é a vacinação dos animais de casa em casa na área de abrangência afetada, por tempo indeterminado. Nos dias 1º e 2 de setembro, cerca de 400 imóveis já foram visitados e mais de 360 animais foram vacinados como parte das atividades de bloqueio.
Vale ressaltar que a cidade não registrava casos de raiva canina desde 1983. No entanto, é importante notar que ainda são relatados casos da variante transmitida por morcegos, que é mais comum. O último caso dessa variante ocorreu em 2011.
Para combater a doença, a prefeitura de São Paulo oferece vacinação gratuita contra a raiva para cães e gatos ao longo de todo o ano. São disponibilizados 18 postos fixos espalhados pela cidade, além de postos volantes distribuídos pelo município.
As autoridades de saúde alertam que a vacinação anual contra a raiva é essencial para controlar os casos e garantir a saúde da população. A vacina deve ser aplicada em cães e gatos a partir dos três meses de idade. Além disso, em casos de mordeduras ou arranhões de animais, é recomendado procurar imediatamente atendimento médico para avaliação e monitoramento.
A raiva é uma doença viral transmitida principalmente pela mordida de animais infectados. Ela afeta o sistema nervoso central e, se não tratada a tempo, pode ser fatal para humanos e animais. Portanto, é fundamental que os proprietários de animais de estimação estejam atentos à vacinação e às medidas de prevenção para garantir a saúde de seus pets e da comunidade em geral.