Recentemente, Maroufian afirmou ter sido agredida sexualmente enquanto estava na prisão de Evin, em Teerã. No entanto, o jornal do Poder Judiciário, Mizan Online, divulgou que a investigação mostrou que a jornalista não apresentou motivo, evidência ou denúncia sobre o suposto incidente.
Essa não é a primeira vez que Maroufian enfrenta problemas com as autoridades iranianas. Segundo grupos de direitos humanos, ela foi presa quatro vezes nos últimos meses. Sua última detenção ocorreu em 30 de agosto, em Teerã. Após sua última libertação, a jornalista fez um protesto contra o regime da República Islâmica ao retirar o véu islâmico em público, desafiando a política de vestimenta rigorosa imposta às mulheres.
O caso de Maroufian ganhou repercussão internacional, com muitas organizações de direitos humanos e jornalistas pedindo por justiça e pela libertação da jornalista. As acusações de agressão sexual são extremamente sérias e devem ser investigadas de forma imparcial e transparente.
No entanto, as autoridades iranianas negam as acusações, alegando falta de provas e denúncias por parte da jornalista. Esse tipo de resposta é preocupante, pois pode envolver a repressão e a negação da liberdade de imprensa no país.
É fundamental que a comunidade internacional continue a pressionar o Irã para garantir a segurança e o bem-estar de Nazila Maroufian e para promover a liberdade de expressão e de imprensa em todo o país. Os jornalistas têm um papel fundamental na sociedade e devem poder exercer seu trabalho de forma livre e segura, sem medo de retaliação ou de violência.