As autoridades marroquinas divulgaram um comunicado informando que as mortes ocorreram nas províncias e municípios de Al Hauz, Marraquexe, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Além disso, outras 153 pessoas ficaram feridas e estão sendo tratadas em hospitais.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros, às 23h11 no horário local. O sistema PAGER do USGS emitiu um alerta laranja para perdas econômicas e um alerta amarelo para possíveis vítimas mortais relacionadas ao terremoto.
O centro sismológico Euromediterrâneo estima a magnitude do terremoto em 6,9. Segundo o USGS, a população da região vive em estruturas altamente vulneráveis a abalos sísmicos, o que agrava a situação.
Marrocos é conhecido por experimentar terremotos em sua região norte devido à sua localização entre as placas africana e euroasiática. Em 2004, um terremoto atingiu Alhucemas, no nordeste do país, causando a morte de 628 pessoas e deixando 926 feridos.
Em 1980, um terremoto na Argélia com magnitude de 7,3 foi um dos mais destrutivos da história contemporânea. Cerca de 2.500 pessoas morreram e mais de 300.000 ficaram desabrigadas.
Ainda não foram divulgadas informações sobre os danos materiais causados pelo terremoto em Marrocos, mas o alerta laranja emitido pelo PAGER indica que são prováveis danos significativos.
A população local agora está mobilizada para ajudar as vítimas. Enquanto isso, equipes de resgate trabalham incansavelmente para encontrar sobreviventes nos escombros. A tragédia deixou a todos consternados, reforçando a importância de medidas de segurança contra terremotos em regiões sísmicas.
A situação em Marrocos continua sendo acompanhada de perto e, à medida que mais informações são divulgadas, será possível ter uma visão mais completa do impacto dessa catástrofe e das ações que serão tomadas para reconstruir as áreas afetadas.