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Estudo revela que tamanho do trapézio pode ser indicativo de habilidades paternas. Você é um bom pai? Descubra o que a ciência diz.

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Arkansas, nos EUA, revelou que a percepção sobre as habilidades paternas de um homem pode ser influenciada pelo tamanho de seu músculo trapézio. O músculo trapézio é uma parte importante do pescoço que se estende até a parte de trás da cabeça e pelos ombros.

A pesquisa envolveu a análise de quatro imagens geradas por computador de um mesmo homem. As únicas diferenças entre as imagens eram o tamanho dos músculos do pescoço, sendo que todo o resto permanecia igual. Participaram do estudo um total de 305 pessoas, entre homens e mulheres.

Os participantes foram convidados a avaliar o homem nas imagens em relação a diferentes atributos, incluindo sua capacidade de proteger e cuidar dos filhos. Para evitar que as pessoas deduzissem o propósito do estudo, as imagens foram apresentadas em uma ordem aleatória e os participantes não foram informados antecipadamente sobre quantas imagens de pessoas diferentes veriam.

Os resultados revelaram que quando o homem nas imagens tinha um músculo trapézio maior, ele era considerado um bom protetor dos filhos. Por outro lado, quando o homem tinha um músculo trapézio menos desenvolvido, ele era considerado pior na criação dos filhos. Esses resultados foram publicados na revista científica Scandinavian Journal of Psychology.

De acordo com o professor Mitch Brown, da Universidade de Arkansas, um dos autores do estudo, a evolução humana nos leva a avaliar o tamanho do pescoço de um homem como uma forma de determinar sua capacidade física. Dessa forma, o tamanho do músculo trapézio do pescoço pode ser considerado mais confiável do que o rosto e mais próximo da visão do que o restante do corpo.

Essa descoberta pode ter importantes repercussões na maneira como percebemos os pais e pode influenciar a forma como confiamos e avaliamos suas habilidades parentais. No entanto, é importante ressaltar que a percepção sobre as habilidades paternas não deve ser baseada exclusivamente no tamanho de um músculo específico, mas sim em um conjunto de características e comportamentos.

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