A maior parte desses recursos, o equivalente a R$ 5,853 bilhões, é de pessoas físicas, com um total de 37,473,767 beneficiários. Já as pessoas jurídicas deixaram para trás uma quantia de R$ 1,445 bilhões, envolvendo 2,879,362 CNPJ.
Apesar disso, até agora, já foram devolvidos um total de R$ 4,707 bilhões. Desse montante, R$ 3,499 bilhões voltaram para as pessoas físicas e R$ 1,208 bilhões para as pessoas jurídicas.
O Banco Central reportou que os maiores detentores desses valores ainda não devolvidos são os próprios bancos, totalizando R$ 4,261 bilhões. Em seguida, estão as administradoras de consórcios, com aproximadamente R$ 2,2 bilhões. As cooperativas possuem R$ 629,1 milhões, enquanto as financeiras têm R$ 104,2 milhões. As instituições de pagamento e as corretoras e distribuidoras têm R$ 97,9 milhões e R$ 20,7 milhões, respectivamente.
Durante o período de fevereiro a julho, o Banco Central registrou um aumento no valor disponível para resgate, passando de R$ 6,073 bilhões para os atuais R$ 7,299 bilhões. A maioria dos beneficiários, que totalizam 28,825,415 pessoas, têm a receber valores de até R$ 10. Os beneficiários com valores entre R$ 10,01 e R$ 100 são 11,610,437.
No entanto, há 4,691,484 beneficiários com valores entre R$ 100,01 e R$ 1,000, enquanto 814,857 pessoas têm valores a receber acima de R$ 1,000,01.
Para verificar se há algum valor a receber, inclusive de pessoas falecidas, as pessoas devem consultar a página do Banco Central. É importante estar atento para não efetuar nenhum tipo de pagamento para ter acesso aos valores, já que a instituição não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais. Todos os serviços relacionados aos valores a receber são gratuitos.
O Banco Central reforça que apenas a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato com o beneficiário, e essa instituição nunca solicitará sua senha. É importante não clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
Essas informações são cruciais para que os correntistas possam recuperar seus valores não resgatados e evitar possíveis golpes. É fundamental que os beneficiários fiquem atentos e busquem esses recursos disponíveis para eles. O Banco Central está à disposição para fornecer todas as informações necessárias e garantir que o processo de devolução seja realizado de forma segura e eficaz.
