Após nove dias de resgate, várias equipes internacionais conseguiram libertar o espeleologista. Em entrevista à imprensa, Dickey expressou seu alívio por estar novamente à superfície: “É maravilhoso estar à superfície novamente. Estive debaixo da terra por mais tempo do que o esperado, com um problema médico inesperado. O único sentimento que tinha era esta curva de ‘Será que vou sobreviver?'”.
Ao detalhar os dias em que esteve preso na gruta, Dickey revelou: “Comecei a vomitar sangue e depois em maior quantidade. […] Depois, comecei a perder a consciência e cheguei a um ponto em que pensei: ‘Não vou sobreviver'”.
Durante o período em que esteve na caverna, Dickey recebeu infusões de sangue e apresentou uma boa resposta. Mais de 150 pessoas participaram da operação de resgate, que foi descrita pela Federação de Espeleologia da Turquia como uma das maiores em cavernas do mundo.
“A condição de Mark está se estabilizando”, afirmou a federação. “O sangramento dele parou e ele consegue andar com ajuda, mas não consegue sair sem uma maca”, completou.
A caverna Morca é considerada a terceira mais profunda da Turquia, com uma profundidade máxima de 1.276 metros. Devido à complexidade da operação, as equipes de resgate estimam que ela possa levar vários dias.
A história de sobrevivência de Mark Dickey é um verdadeiro exemplo de determinação diante de circunstâncias extremas. Sua coragem e a dedicação das equipes de resgate são dignas de aplausos, demonstrando a importância do trabalho em equipe e da solidariedade em situações de emergência. Que este resgate sirva de inspiração para todos nós, reforçando a importância de valorizar cada dia de nossas vidas e buscar sempre a superação diante dos desafios.