Segundo o senador, uma maioria de parlamentares que sequer assinou o instrumento da CPMI está impedindo qualquer avanço na discussão e busca da verdade sobre o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Ele chamou atenção para o fato de que essa situação está ocorrendo de forma escancarada, o que é preocupante.
Além disso, Izalci criticou a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do STF, de autorizar o não comparecimento da delegada federal Marília Alencar à CPMI. O senador também reiterou suas críticas ao ministro da Justiça, Flávio Dino, por se recusar a fornecer as imagens das câmeras de segurança do ministério solicitadas pela comissão.
De acordo com o parlamentar, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou o GSI, responsável pela segurança do Palácio do Planalto, sobre o planejamento dos ataques no dia 6 de janeiro. Para ele, se as informações tivessem sido repassadas a tempo, seria possível acionar todas as forças de segurança e evitar os eventos daquele dia.
Izalci também expressou sua insatisfação com a decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, de anular todas as provas provenientes do acordo de leniência firmado entre a empresa Odebrecht e a Operação Lava-Jato. O senador considerou essa decisão um exemplo das coisas absurdas que estão acontecendo e ressaltou a importância de reagir a essas situações e retomar o papel do Senado na garantia de suas prerrogativas.
Em seu pronunciamento, Izalci lamentou as decisões tomadas monocraticamente pelo STF, enfatizando que o Senado tem leis aprovadas contra as drogas, mas o Supremo decide pela descriminalização. Para o senador, é necessário reagir a essas decisões e assegurar as prerrogativas da instituição.
É importante destacar que todas as informações foram reproduzidas a partir do pronunciamento do senador Izalci Lucas, não sendo possível citar a fonte original do discurso.
