No Parque Dois Irmãos existe a preguiça-de-garganta-marrom, uma fascinante espécie de vida livre a ser conhecida.

No Parque Estadual de Dois Irmãos, localizado em Pernambuco, há uma diversidade de espécies de fauna e flora. Entre os animais que vivem livremente no parque, chama atenção a preguiça-de-garganta-marrom (Bradypus variegatus).

A preguiça-de-garganta-marrom é conhecida por seu comportamento lento e pausado. Passa grande parte do tempo parada ou se movimentando lentamente pelos galhos das árvores. Essa espécie é encontrada em várias regiões da América do Sul, especialmente nas florestas tropicais úmidas.

As principais características da preguiça-de-garganta-marrom são sua pelagem marrom acinzentada, pelos mais longos nas patas e nas costas e mais curtos na altura dos olhos, além de manchas marrons no pescoço. Ela possui três dedos e três garras nos membros pélvicos e torácicos.

A reprodução dessa espécie ocorre uma vez por ano, quando os machos e as fêmeas se encontram por meio do cheiro e das vocalizações. A gestação dura cerca de seis meses, e a fêmea gera apenas um filhote por vez, convivendo com ele por aproximadamente seis a nove meses.

Segundo Fernanda Justino, bióloga e gerente técnica do Parque Dois Irmãos, não há um horário específico em que as preguiças estão em atividade. Elas podem se movimentar tanto durante o dia quanto à noite.

As preguiças-de-garganta-marrom possuem uma dieta herbívora, se alimentando de folhas, brotos e ramos. Elas têm preferência pela embaúba, uma árvore alta e com troncos ocos, também conhecida como “árvore da preguiça”.

Apesar de serem conhecidas como preguiçosas, Fernanda destaca que esses animais possuem um metabolismo lento e podem dormir até 12 horas por dia. Ela ressalta que o nome correto da espécie é bicho-preguiça e não apenas “preguiça”.

Além disso, Fernanda menciona a habilidade das preguiças-de-garganta-marrom na natação e o parentesco próximo com os tamanduás e os tatus.

No Parque Dois Irmãos, é possível observar e aprender mais sobre essa curiosa espécie que, apesar de seu comportamento lento, desempenha um papel importante no equilíbrio do ecossistema. Cuidados e preservação são essenciais para garantir a sobrevivência dessa espécie e de todos os outros seres que habitam o parque.

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