Três meninas são encontradas após fuga de abrigo de proteção. Resgate é realizado com sucesso.

Três adolescentes, com idades de 12 e 17 anos, foram resgatadas na tarde de segunda-feira (11) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 232, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. As jovens haviam fugido de um abrigo localizado na Zona Oeste da capital pernambucana.

De acordo com a PRF, os policiais estavam realizando uma fiscalização próxima à entrada de Santo Aleixo quando encontraram as três adolescentes descalças, pedindo ajuda na rodovia. Elas estavam com fome e sede e, inicialmente, disseram ser originárias de Tacaimbó, município situado no Sertão de Pernambuco.

Comovidos com a situação das jovens, os policiais acolheram-nas e providenciaram alimentação para elas. Porém, posteriormente, as adolescentes revelaram que na verdade não residiam em Tacaimbó e que haviam fugido de um abrigo na capital pernambucana.

A PRF encaminhou as meninas ao Conselho Tutelar, que confirmou a veracidade da informação e ficou responsável por adotar os procedimentos adequados para a situação. A identidade das adolescentes não foi divulgada.

A fuga de adolescentes de abrigos é uma situação recorrente no estado de Pernambuco. A falta de estrutura e de acompanhamento adequado nos abrigos são apontadas como fatores que contribuem para esse fenômeno. Muitas vezes, os jovens enfrentam problemas familiares e recorrem aos abrigos em busca de assistência e proteção, mas acabam encontrando uma realidade diferente da que esperavam.

O Conselho Tutelar é o órgão responsável por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes e, nesse caso, ficou encarregado de tomar as medidas necessárias para garantir o bem-estar e a segurança das jovens. É importante que as instituições responsáveis pelo acolhimento desses adolescentes estejam preparadas para oferecer suporte emocional, psicológico e social, visando a reintegração familiar ou a busca por uma nova família substituta.

Fugir de um abrigo é uma decisão desesperada e muitas vezes perigosa para os adolescentes. É fundamental que haja um trabalho conjunto entre os órgãos competentes, como a PRF e o Conselho Tutelar, para garantir a proteção e o direito à dignidade desses jovens em situação de vulnerabilidade. Medidas preventivas também devem ser tomadas para evitar que mais casos como esse ocorram no futuro.

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