Anteriormente, apenas a cidade de São Paulo considerava o Dia da Consciência Negra como feriado municipal. Agora, todos os municípios de São Paulo estão obrigados a seguir a nova determinação estadual.
Vale ressaltar que a importância dessa data já havia sido reconhecida em 2003, quando a Lei federal 10.639 foi publicada. Essa lei determinou que o ensino de história e cultura afro-brasileira fosse incluído no currículo escolar. E, a partir desse momento, o Dia da Consciência Negra passou a fazer parte do calendário escolar.
Em 2011, a ex-presidente Dilma Rousseff oficializou a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. No entanto, o feriado não foi instituído nacionalmente.
O dia 20 de novembro foi escolhido em referência ao falecimento de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi uma importante figura na luta contra a escravidão, sendo líder da resistência de milhares de negros no Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.
Com o reconhecimento do Dia da Consciência Negra como feriado no estado de São Paulo, espera-se que essa data seja celebrada e estudada de forma ainda mais ampla. A luta e a resistência dos negros na história do Brasil são temas que ainda necessitam de maior visibilidade e compreensão pela população em geral.
O significado e importância do Dia da Consciência Negra vão além de um simples feriado no calendário. É um momento de reflexão sobre a história da população negra no país, suas conquistas, lutas e desafios. É uma oportunidade para combater o racismo e promover a igualdade racial em todos os aspectos da sociedade. O estado de São Paulo dá um importante passo ao reconhecer essa data como feriado, contribuindo para a valorização da cultura afro-brasileira e para o combate ao preconceito racial.