De acordo com o BNDES, os interessados em acessar essa linha de crédito de R$ 1 bilhão devem buscar bancos comerciais, bancos cooperativos, cooperativas de crédito, bancos de desenvolvimento e agências de fomento, que serão responsáveis por repassar os recursos do BNDES. Uma das vantagens dessa linha de crédito é que os valores emprestados serão corrigidos apenas pela atualização da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que os tomadores do empréstimo terão uma taxa de juros real igual a zero. Além disso, os recursos podem ser utilizados como capital de giro e os empresários terão até cinco anos para pagar a dívida, com um prazo de carência de até dois anos.
Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, essa nova linha de crédito é um passo importante para a reconstrução da economia gaúcha. Ele ressaltou as vantagens da linha de crédito, mencionando que são condições muito favoráveis, sem juros, com prazo de pagamento de cinco anos e dois anos de carência.
Para os empresários que não possuem garantias para oferecer em suas operações de crédito, os empréstimos serão garantidos pelo fundo garantidor do governo federal, administrado pelo BNDES, que é o Programa Emergencial de Acesso a Crédito – FGI PEAC. Cada empréstimo terá um valor máximo de R$ 2,5 milhões.
Essa nova linha de crédito do BNDES visa contribuir para a recuperação econômica das cidades gaúchas afetadas pelas enchentes, oferecendo recursos com condições mais favoráveis e facilitando o acesso ao crédito para os empresários locais. Através desses recursos, espera-se que seja possível impulsionar a economia local, ajudando na reconstrução das atividades comerciais e no desenvolvimento sustentável das regiões afetadas. Essa iniciativa também busca fortalecer os setores produtivos locais e proporcionar condições para que os empresários possam enfrentar as adversidades causadas pelas enchentes, retomando suas operações e gerando emprego e renda para a população gaúcha.
