Comissão do Senado faz chamamento público para avaliar plano de ação sobre mulheres, paz e segurança.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) está buscando engajamento da sociedade para o Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança. Através de um chamamento público, a CRE está solicitando contribuições, estudos e pesquisas relacionados ao plano que foi adotado pelo Brasil em 2017. O objetivo desse plano é valorizar o papel das mulheres em operações de paz e resolução de conflitos, bem como aumentar a participação feminina nessas ações. Como parte de suas atividades para 2023, a comissão irá avaliar diversas políticas públicas, incluindo essa.

Universidades, faculdades, instituições de pesquisa, movimentos de mulheres e qualquer pessoa interessada no assunto podem fornecer suas contribuições até o dia 6 de outubro. As contribuições podem ser enviadas por e-mail para a senadora Mara Gabrilli, relatora da avaliação na CRE, cujo endereço é sen.maragabrilli@senado.leg.br.

Essa iniciativa evidencia o compromisso do Brasil em promover a igualdade de gênero e a participação das mulheres em questões de paz e segurança. Reconhece-se o valor das mulheres como agentes de mudança nesses contextos, bem como a importância de suas perspectivas e contribuições na resolução de conflitos. Por meio desse plano, o governo busca garantir que a participação feminina nessas áreas seja cada vez mais ampla e significativa.

Além disso, é necessário ressaltar o papel fundamental das instituições acadêmicas e dos movimentos de mulheres nesse processo. Eles desempenham um papel crucial na produção de conhecimento, na formação de profissionais e na conscientização da sociedade sobre as questões de gênero. Suas contribuições e pesquisas são essenciais para aprimorar as políticas públicas existentes e desenvolver novas abordagens para promover a igualdade de gênero.

Portanto, é encorajador que a CRE esteja buscando a participação desses atores na avaliação do Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança. É um exemplo de democracia participativa, no qual a sociedade civil tem a oportunidade de contribuir e influenciar as decisões governamentais. Espera-se que essa abordagem leve a uma maior compreensão dos desafios enfrentados pelas mulheres em contextos de conflito e aprimore as políticas e programas existentes.

Em conclusão, o chamamento público realizado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para receber contribuições sobre o Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança é uma importante iniciativa para promover a participação e a valorização das mulheres nesses contextos. A sociedade, juntamente com as instituições acadêmicas e os movimentos de mulheres, tem a oportunidade de fornecer suas perspectivas, estudos e pesquisas para a avaliação desse plano.

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