Girão ressaltou que o objetivo da matéria é reforçar uma campanha antinatalista já conhecida, funcionando como uma propaganda das grandes fundações internacionais, como a Fundação Ford, que defendem uma política demográfica com o intuito de reduzir a população. O parlamentar mencionou o famoso Relatório Kissinger, de 1974, que justificava ataques sofisticados à família tradicional em nome dessa política.
O senador fez questão de frisar que a defesa da família não pode ser caracterizada como uma manifestação de radicais católicos, como a matéria da Veja tenta classificar. Ele afirmou que essa suposição não tem respaldo nos documentos oficiais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que também defende a vida e a família.
Girão aproveitou para parabenizar a CNBB por uma nota emitida contra o aborto logo após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar o julgamento de uma ação que trata sobre a descriminalização da prática até a 12ª semana de gestação. O senador acredita que essa crescente propaganda antivida e antinatalista, presente não só na matéria da Veja, mas também no ativismo pró-aborto do atual governo Lula e de alguns ministros do STF, tem como objetivo acelerar o processo de redução populacional no Brasil.
Girão alerta para os graves danos sociais que essa inversão populacional pode causar ao país, citando como exemplo muitos países desenvolvidos que já enfrentam essa realidade. Ele enfatiza que o Brasil, até pouco tempo atrás, tinha uma população jovem e vigorosa, e caminhar para a inversão populacional pode trazer consequências desastrosas para a sociedade.
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