Em relação às negociações bilaterais com os Estados Unidos, o ministro destacou a possibilidade do Brasil utilizar a sua matriz energética verde para buscar um status privilegiado. Mesmo sem acordo de livre-comércio com os EUA, Haddad afirmou que os dois países têm valores comuns e podem explorar conjuntamente a agenda verde. A iniciativa do Brasil em busca de uma abordagem sustentável foi incentivada pelo governo norte-americano, interessado em diminuir a pegada de carbono dos consumidores. Durante sua estadia em Nova York, Haddad teve uma reunião privada com o enviado presidencial dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry.
No que diz respeito à Amazônia, Haddad expressou a confiança do governo brasileiro em alcançar a meta de zerar o desmatamento na região até 2030. O ministro destacou que a preservação da Floresta Amazônica está em sintonia com a transformação ecológica que o Brasil deseja promover, e ressaltou o potencial do país para aumentar a produção de energia limpa e manufaturar produtos verdes. Ele também mencionou a importância da reforma tributária para impulsionar a transição para uma economia mais verde e sustentável.
Em relação à presidência brasileira no G20, o ministro afirmou que o Brasil aproveitará o mandato para discutir questões importantes, como o endividamento dos países e os altos juros em diversas partes do mundo. Haddad enfatizou a necessidade de os governos prestarem atenção aos mais pobres, em vez de gastarem com armamentos, especialmente diante da atual situação da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Em resumo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expôs a importância do fechamento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, alertando para possíveis consequências trágicas caso haja atraso. Ele também ressaltou a iniciativa do Brasil em buscar um status privilegiado nas negociações bilaterais com os Estados Unidos, utilizando sua matriz energética verde como vantagem. Além disso, Haddad destacou a meta do governo brasileiro de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030 e ressaltou o potencial do país para uma transição para uma economia mais verde e sustentável. Por fim, o ministro mencionou a presidência brasileira no G20 e a importância de discutir questões como o endividamento dos países e os altos juros.