O governo revela a diplomatas estrangeiros o Novo PAC, um plano que visa impulsionar a economia nacional.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, participou nesta segunda-feira (18), da cerimônia de apresentação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao corpo diplomático, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Durante o evento, Alckmin ressaltou as oportunidades de investimento no Brasil, destacando o momento favorável da economia do país e o comprometimento do governo com a estabilidade política.

Alckmin enfatizou as inúmeras oportunidades de investimento, parcerias e comércio exterior que o Brasil oferece, citando sua extensão territorial, que o coloca como o quinto maior país do mundo, com 5.570 municípios. Ele comparou um município específico, Altamira (PA), que é maior do que Portugal, destacando as necessidades estruturais do país. Alckmin ressaltou também a importância da democracia, afirmando que ela atrai investimentos e proporciona segurança jurídica e regras estáveis para o investimento.

O objetivo do governo ao apresentar o programa ao corpo diplomático é conquistar empresas e fundos de investimento internacionais. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo busca não só agilizar os projetos e incorporar novas tecnologias, mas também obter recursos mais acessíveis para viabilizá-los, visando garantir tarifas mais acessíveis à população.

Costa esclareceu que não haverá tratamento econômico-financeiro diferenciado para empresas estrangeiras. A intenção do governo é atrair investimentos internacionais para impulsionar os projetos, inclusive as empresas brasileiras que enfrentam problemas financeiros, mas possuem capacidade operacional.

Alckmin ressaltou a importância da manifestação pública do governo para orientar os investimentos, afirmando que quando o governo autoriza empresas a realizar investimentos diretos ou estabelecer parcerias, elas se sentem estimuladas a agir. O objetivo é que todos se sintam encorajados a realizar parcerias de forma transparente e pública.

O Novo PAC, lançado no mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá um total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados. Seus principais objetivos são a geração de emprego e renda, a redução das desigualdades sociais e regionais e o aceleramento do crescimento econômico. O programa também está comprometido com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

A ministra interina das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, afirmou que o Itamaraty irá colaborar na implementação do Novo PAC, em missões ao exterior e contato com as representações diplomáticas presentes no Brasil. Segundo ela, o governo busca promover equidade social e eficiência produtiva, integrando a formação do capital humano e o estímulo à inovação na política de investimentos do país.

Do total de recursos destinados ao Novo PAC, R$ 371 bilhões serão provenientes do Orçamento Geral da União, R$ 612 bilhões do setor privado, R$ 343 bilhões das empresas estatais, principalmente a Petrobras, e R$ 362 bilhões de financiamentos. A previsão é que até 2026, sejam aplicados R$ 1,4 trilhão, com o restante sendo aplicado após essa data.

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