Durante o período em que esteve internada, a jovem passou por diversos procedimentos cirúrgicos para tratar as lesões por esmagamento na perna que ela sofreu. Ela foi acompanhada por especialistas de diversas áreas. Evelyn perdeu a mãe, Marcela Neves dos Santos, e dois irmãos, Wallace, de 10 anos, e Maria Flor, de 6, no desabamento do bloco D7. Os três foram encontrados abraçados sem vida numa cama de casal entre os destroços da estrutura. A adolescente foi resgatada viva dos escombros após 10 horas de buscas.
O desabamento do prédio do Conjunto Beira-Mar resultou em 14 mortos e sete feridos. Os trabalhos de resgate duraram 35 horas. A tragédia chamou a atenção da mídia e deixou a população consternada. Desde então, as autoridades têm se empenhado em investigar as causas do desabamento e responsabilizar os envolvidos.
A alta de Evelyn Tainá é um momento de esperança para a jovem e sua família, que ainda lidam com a perda de entes queridos. A recuperação física e emocional será um processo gradual, mas o fato de estar fora do hospital já representa um avanço significativo.
A comunidade do Conjunto Beira-Mar também espera que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam. A segurança das edificações deve ser uma prioridade, e a fiscalização rigorosa é essencial para garantir a integridade das estruturas.
Por fim, é importante destacar o apoio e solidariedade da sociedade pernambucana diante dessa tragédia. Muitas pessoas se mobilizaram para ajudar as vítimas e suas famílias, seja por meio de doações, serviços voluntários ou simplesmente oferecendo palavras de conforto. Essa união demonstra a força e a resiliência do povo pernambucano em momentos difíceis.