Diretora do Imazon apoia utilização dos recursos do Fundo Amazônia, afirmando que medida é necessária para combater o desmatamento.

A diretora-executiva do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Ritaumaria Pereira, compareceu nesta terça-feira (19) à CPI das ONGs para prestar depoimento. O Imazon é uma instituição científica brasileira que se dedica à realização de pesquisas com o objetivo de apresentar alternativas que promovam o desenvolvimento socioambiental no bioma amazônico.

Durante seu depoimento, Ritaumaria defendeu o uso dos recursos provenientes do Fundo Amazônia, afirmando que eles têm sido auditados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Esses recursos são essenciais para financiar as atividades do Imazon e garantir a continuidade de suas pesquisas e projetos.

No entanto, o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) questionou a diretora sobre a contratação de ex-funcionários para prestarem serviços à instituição. Segundo o senador, isso poderia indicar um mau uso dos recursos públicos destinados ao Imazon. Em resposta, Ritaumaria explicou que essas contratações envolvem pesquisadores sênior altamente qualificados, cuja experiência e conhecimento técnico são fundamentais para a realização das pesquisas da instituição.

Outro senador que expressou preocupação durante a audiência foi o Dr. Hiran (PP-RR), que argumentou que as pesquisas realizadas pelo Imazon são caras e não têm contribuído para mudar o perfil social da Amazônia. Segundo ele, é necessário investir em ações que realmente promovam a melhoria das condições de vida da população amazônica.

Apesar das críticas, a diretora do Imazon defendeu o trabalho realizado pela instituição, ressaltando que suas pesquisas têm sido de extrema importância para a compreensão e o monitoramento dos problemas socioambientais na Amazônia. Ela também destacou a relevância do Fundo Amazônia como um instrumento de financiamento para a implementação de projetos voltados para o desenvolvimento sustentável da região.

A CPI das ONGs tem como objetivo investigar possíveis irregularidades no repasse de recursos públicos para organizações não governamentais. Durante os depoimentos, são analisadas a utilização desses recursos, bem como a transparência e a efetividade das atividades desenvolvidas pelas ONGs.

É importante ressaltar que este é apenas um resumo dos principais pontos discutidos durante a audiência. Cabe à CPI das ONGs aprofundar a investigação e tomar as medidas necessárias para garantir o uso adequado dos recursos públicos destinados às ONGs envolvidas.

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