Girão também mencionou estudos científicos que apontam possíveis consequências físicas e mentais do aborto para as mulheres. Ele citou a revisão de 28 estudos epidemiológicos conduzida por uma das maiores especialistas em câncer de mama dos Estados Unidos, que encontrou uma relação direta entre o aborto e o câncer de mama. Essa conclusão também foi confirmada por 36 pesquisas científicas na China. Segundo o senador, quanto mais abortos, maior o risco de câncer de mama. Girão argumenta que o Congresso Nacional tem o dever político, social e moral de agir com firmeza diante dessa inversão de competência, que pode gerar uma tragédia.
O senador informou que no dia 8 de outubro irá ocorrer uma sessão especial para debater a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 no Supremo Tribunal Federal. Essa ADPF pede a anulação de artigos do Código Penal que determinam a prisão para quem realiza um aborto até o terceiro mês de gestação.
Girão ressaltou que estão programadas manifestações em defesa da vida e da família para os dias 8 e 12 de outubro em várias cidades do país. Essas manifestações buscam expressar a posição da maioria da população que, segundo o senador, repudia o aborto. Ele destacou a importância de investir em outras alternativas, como o planejamento familiar e a adoção, para evitar gravidezes indesejadas. Para o senador, uma sociedade civilizada não deve instituir o aborto como alternativa legal, mas sim investir em formas de prevenção e soluções mais saudáveis para os casos de gravidez indesejada.