Eu fui vítima desse tipo de perseguição quando recebi a visita da deputada federal Maria Arraes e do deputado estadual Luciano Duque, que vieram trazer um benefício para a nossa comunidade. Por se sentir ofendida, a prefeita me expulsou do grupo político que eu fazia parte desde o início.
Ronaldo de Dja, um vereador atuante que merece a minha solidariedade, também foi vítima dessa mesma perseguição. Ficou claro que o problema para Márcia não foi eu ter recebido Maria Arraes e nem Ronaldo ter criticado a Festa de Setembro, mas sim o fato de termos alinhamento político com o deputado Luciano Duque.
Essa perseguição aconteceu também com outras pessoas no governo de Márcia, como Marta Cristina na Educação, Anildomá na Cultura e Cristiano Menezes nas Obras. E certamente acontecerá com qualquer pessoa que seja amiga e faça parte do projeto liderado democraticamente pelo deputado Luciano Duque.
Um exemplo disso foi o vereador Pinheiro do São Miguel, que criticou o cerimonial do próprio governo por não enaltecer as ações do ex-deputado Sebastião Oliveira. Curiosamente, Pinheiro agora faz parte do governo e tem o direito de indicar um filho como secretário executivo. Ele pode se aliar aos verdadeiros adversários de Márcia Conrado e nada será cobrado dele, porque, mesmo criticando o ex-prefeito, agrada a prefeita.
Além disso, há outras lideranças ao redor de Márcia que a criticaram no palanque durante a última eleição, quando eu a defendia. E agora, seus nomes são lançados como pré-candidatos da oposição contra sua reeleição, e ela aplaude, pois eles não são aliados de Luciano Duque.
Quero encerrar dizendo a Ronaldo de Dja e a todos que foram demitidos e perseguidos pela gestão de Márcia Conrado que não desistam de lutar. O tempo do chicote já passou, e uma nova primavera chegará, trazendo esperança e mudanças para a cidade de Serra Talhada.