Segundo ele, a sinalização de que essa queda nos juros será mantida nas próximas reuniões traz uma grande tranquilidade para o mercado, sendo considerada uma boa sinalização. A Taxa Selic, que estava em 13,25%, caiu para 12,75% ao ano.
O secretário-executivo ressaltou ainda que o governo recebeu de forma muito positiva a decisão do BC e que continuará trabalhando para controlar as contas públicas, enquanto a autoridade monetária segue com o ciclo de redução dos juros. Durigan afirmou que o objetivo é manter a harmonia entre a política fiscal e a política monetária, o que é muito positivo para o país.
Outro ponto destacado por Durigan que traz um bom sinal ao mercado foi a decisão unânime do Copom em cortar os juros em 0,5 ponto. Na última reunião, em agosto, a decisão teve placar de 5 a 4, com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatando a votação.
Na ata do encontro do mês passado, o Copom explicou que os membros que votaram por um corte de 0,25 ponto apenas divergiam em relação ao início do ciclo de corte dos juros. Eles concordaram em seguir com cortes de meio ponto percentual nas próximas reuniões, o que mostra um alinhamento do comitê em relação à política monetária.
Esse cenário favorável, segundo Durigan, traz uma previsibilidade para os agentes econômicos, o que é fundamental para o crescimento do país. Com a redução dos juros, espera-se uma retomada da atividade econômica e um aumento dos investimentos.
Por fim, Durigan afirmou que o governo continuará trabalhando para garantir a estabilidade econômica e fiscal do país, mantendo um ambiente favorável para o crescimento e a geração de empregos. A redução da Taxa Selic é vista como um importante estímulo para a economia e um impulso para a retomada do crescimento.
