O senador argumentou que Lula possui uma visão peculiar do mundo, utilizando o exemplo do embargo americano contra Cuba. Segundo Marinho, Lula criticou o embargo sem fazer ressalvas às violações sistemáticas dos direitos humanos naquele país. Além disso, o parlamentar questionou a postura de Lula em relação a conflitos internacionais, como o da Rússia e Ucrânia.
Marinho indagou como é possível falar em democracia e liberdade ao citar Cuba como exemplo, um país que persegue opositores políticos e encarcera aqueles que vão contra o regime. Ele também mencionou a quantidade de cubanos que deixam o país em busca de melhores condições de vida em outros lugares. Para o senador, Lula apresenta Cuba como um modelo de “democracia relativa”, o que ele considera inaceitável.
Além disso, o senador criticou o governo de Lula por aparelhar a máquina pública e restringir a liberdade de opinião e crítica. Ele lamentou o diálogo Sul-Sul implementado pelo governo, destacando que o Brasil está se aproximando apenas de países que têm convergência ideológica com o regime atual.
Por fim, Marinho expressou sua esperança de que o Brasil possa olhar para o futuro e que os governantes acabem com a vontade de calar aqueles que pensam de forma diferente do establishment. Ele encerrou seu pronunciamento destacando a importância da liberdade de expressão e da divergência de opiniões para o fortalecimento da democracia.
Portanto, as críticas do senador Rogerio Marinho ao discurso de Lula na ONU demonstram a insatisfação com a postura do ex-presidente e sua visão do mundo. Marinho acredita que o presidente Lula defende a liberdade apenas de forma retórica, enquanto na prática restringe a expressão e aparelha o Estado. Resta aguardar os próximos desdobramentos dessas declarações e observar como elas podem influenciar o cenário político nacional.
