O presidente do Comitê de Assuntos Jurídicos da Câmara dos Representantes, Jim Jordan, acusou Garland de ter contribuído para frear uma investigação sobre Hunter Biden, filho de Joe Biden. Essa investigação, segundo os republicanos, poderia demonstrar vantagens financeiras de Biden relacionadas aos negócios de seu filho no exterior. Jordan também acusou Garland de influenciar a abertura de processos federais contra Trump, que é considerado o principal adversário de Biden nas eleições presidenciais de 2024.
No entanto, Garland enfatizou que suas decisões são baseadas na lei e negou interferências externas. Ele destacou que o Departamento de Justiça tem o papel de proteger as instituições democráticas, o que inclui responsabilizar todos os envolvidos no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.
Os republicanos da Câmara dos Representantes abriram uma investigação sobre Joe Biden na semana passada, alegando que o presidente se beneficiou financeiramente dos negócios de seu filho na China, Ucrânia e outros lugares, quando era vice-presidente de Barack Obama. Essa investigação é vista como uma tentativa de contrapor as consequências políticas dos processos criminais contra Trump.
Garland enfatizou que não teve envolvimento nas decisões dos procuradores especiais designados para investigar Trump e Hunter Biden. Ele ressaltou que não interfere nas investigações e que os procuradores têm autoridade para apresentar as acusações que considerarem oportunas.
O procurador-geral advertiu que as acusações contra o Departamento de Justiça têm consequências e destacou que funcionários da pasta já enfrentaram ameaças reais. Garland afirmou que não serão intimidados e que continuarão fazendo o seu trabalho de forma livre de interferências externas.
Apesar das acusações e polêmicas, Garland reiterou seu compromisso em aplicar as leis de forma imparcial e em proteger as instituições democráticas do país. O caso envolvendo Hunter Biden e as acusações contra Trump serão conduzidos de acordo com os procedimentos legais e sob a supervisão dos procuradores especiais designados.
