De acordo com a USAID, a assistência tem como objetivo prestar serviços essenciais e obter progressos tangíveis para os cidadãos de países que estão experimentando a abertura democrática. Do total de US$ 225 milhões, pelo menos US$ 110 milhões serão destinados ao Nepal, que vem buscando estabilidade desde o fim de uma guerra civil em 2006. Os recursos virão do Banco de Desenvolvimento dos Estados Unidos.
Além disso, estão incluídos na ajuda outros US$ 145 milhões em fundos do governo americano para a criação de empregos e a gestão responsável das finanças públicas. Também serão disponibilizadas subvenções de entidades como a Fundação Ford e a Fundação Rockefeller, que apoiarão grupos da sociedade civil, projetos de eletricidade rural e iniciativas relacionadas ao clima em países como Moldávia, Tanzânia e Zâmbia.
O projeto de investimento para apoiar democracias emergentes foi lançado por Blinken e Power no ano passado, após o início da guerra na Ucrânia, que acendeu temores de que as democracias pudessem ser ameaçadas por Estados autoritários como a Rússia e a China. Desde então, diversas democracias ao redor do mundo têm enfrentado ataques, como o Níger, que foi palco de um golpe de Estado, e o Sudão, envolvido em uma guerra entre generais rivais.
Com essa iniciativa, os Estados Unidos buscam fortalecer a democracia em nível global, oferecendo apoio financeiro e recursos para países que estão em processo de transição democrática. Além disso, o investimento também tem o objetivo de contrabalançar o crescimento de regimes autocráticos, oferecendo alternativas e incentivando a estabilidade política em todo o mundo.
Ao anunciar essa significativa quantia em investimentos, os Estados Unidos reafirmam seu compromisso com a promoção da democracia e a defesa dos direitos humanos em nível internacional. Através desses recursos, espera-se que sejam alcançados avanços significativos no fortalecimento das democracias emergentes e no combate aos regimes autoritários, contribuindo para um mundo mais justo e equilibrado.
