Em seu pronunciamento no Plenário, o senador ressaltou que Dom Hélder foi um incansável defensor dos direitos humanos e da justiça social durante os anos da ditadura militar. Conhecido como “Dom da Paz”, o ex-arcebispo de Recife e Olinda preenche todos os requisitos para ser considerado um herói nacional, segundo Dueire.
Segundo o senador, Dom Hélder estava sempre atento às necessidades de seu tempo e em busca de condições melhores de vida e oportunidades para todos. Em 1956, fundou a Cruzada São Sebastião, primeira iniciativa de habitação popular no país, que tinha como objetivo oferecer moradias decentes para as pessoas.
A importância da atuação de Dom Hélder foi reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior. Ele recebeu cerca de 30 títulos de cidadão honorário, incluindo o de Pernambuco, Recife e Belo Horizonte. Além disso, foi agraciado com mais de 30 títulos de doutor honoris causa, concedidos por universidades renomadas como Harvard, Universidade de Paris e Universidade de Florença, entre outras. Ele também foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
A trajetória de Dom Hélder como defensor dos direitos humanos e sua luta em favor dos mais pobres impactaram positivamente a sociedade brasileira e inspiraram causas humanitárias. Por isso, é justo e importante incluir seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, como forma de homenagear sua contribuição para o país.
A proposta de incluir Dom Hélder no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria agora será avaliada pela Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, será mais uma forma de reconhecer e valorizar a trajetória de um líder religioso que dedicou sua vida em prol dos menos favorecidos e da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.