O assalto ocorreu minutos antes das 7h, quando os criminosos entraram na joalheria simular uma operação, utilizando-se da vestimenta e sigla da PFA. Ao adentrarem o local, eles abordaram três funcionárias e as levaram para uma sala nos fundos da loja, onde exigiram que entregassem seus pertences.
As câmeras de segurança do estabelecimento registraram toda a ação dos assaltantes. Um dos criminosos portava um papel, provavelmente utilizado para simular a operação, além de uma bolsa preta. Enquanto isso, as mulheres eram detidas em um escritório, enquanto um dos criminosos retirava a CPU de um computador e enviava mensagens pelo celular.
Após dois minutos, os criminosos fugiram do local com diversas joias e objetos de valor, que estavam expostos na joalheria. O proprietário da loja, Pablo, afirmou que este é o segundo assalto semelhante que ocorre nos últimos dois anos e meio. Segundo ele, as joalherias não costumam fazer seguro, devido aos altos valores das peças, então é preciso contratar seguranças para proteger o estabelecimento.
Pablo lamentou as perdas e afirmou não conseguir calcular o prejuízo, pois se trata de ouro e joias de alto valor. Além disso, ele destacou que as funcionárias são as que mais sofrem com a situação, já que uma delas já havia passado por um assalto semelhante anteriormente.
O joalheiro também pontuou que os criminosos provavelmente não venderão as joias roubadas no mercado comum, mas sim derretê-las para transformá-las em lingotes e enviá-las para o exterior. As imagens captadas pelas câmeras de segurança foram disponibilizadas à Justiça pelo proprietário do imóvel, que está colaborando com as investigações.
Enquanto isso, as autoridades estão em busca dos assaltantes para que sejam identificados e responsabilizados pelo crime. A população da região está preocupada com a crescente onda de assaltos a estabelecimentos comerciais, principalmente joalherias, e clamam por mais segurança nas ruas.
