Durante seu mandato, Aras afirmou que a PGR investigou aproximadamente 500 autoridades, combatendo a macrocriminalidade e instituindo o modelo de força-tarefa por 27 Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) federais. Segundo o procurador-geral, as apurações e investigações avançaram respeitando o devido processo legal e sem alardes na mídia.
Aras também ressaltou que conseguiu diminuir o acervo de processos em seu gabinete em relação à gestão anterior, demonstrando eficiência e comprometimento com a resolução dos casos. Além disso, destacou o trabalho desenvolvido pelo órgão durante a pandemia da covid-19 e as eleições presidenciais, cumprindo seu dever constitucional e cívico.
O procurador-geral se considerou não apenas responsável pelo progresso das investigações, mas sim um catalizador do trabalho harmônico e coordenado de valorosos colegas. Aras enfatizou que sua gestão foi alvo de “narrativas”, mas conseguiu conduzir investigações complexas com seriedade e profissionalismo.
Agora, com o término do mandato de Augusto Aras, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo procurador-geral da República. Essa escolha é de extrema importância, pois cabe ao procurador-geral liderar o Ministério Público Federal e conduzir as investigações e ações penais em âmbito nacional.
Resta aguardar para saber quem será o escolhido por Lula para assumir esse importante cargo e dar continuidade ao trabalho do MPF. Espera-se que o próximo procurador-geral mantenha o compromisso com a legalidade e a imparcialidade, buscando sempre a justiça e o combate à corrupção.
Com a saída de Aras, encerra-se um ciclo e abre-se uma nova etapa para o Ministério Público Federal. É fundamental que as investigações criminais prossigam de forma diligente, visando a punição dos responsáveis por crimes e a garantia da ordem e justiça em nosso país.