O acusado de plantar bombas em Brasília permanece em silêncio durante julgamento, enquanto relatora sugere a possibilidade de delação premiada.

Na tarde desta quinta-feira (21), durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o condenado Wellington Macedo de Souza fez uma declaração no início do encontro. Ele afirmou que estaria disposto a colaborar com a comissão, desde que seus advogados tivessem acesso aos autos acusatórios.

Wellington Macedo de Souza é conhecido por ter sido condenado por tentar explodir uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília. Sua presença no Senado foi possível graças a um habeas corpus que garantiu sua proteção jurídica, o que lhe garantiu o direito de permanecer em silêncio durante a reunião.

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A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), propôs a possibilidade de Wellington fazer uma delação premiada. Ela ressaltou que o advogado do acusado se colocou à disposição do colegiado, demonstrando que estaria aberto a negociar uma possível colaboração.

A declaração de Wellington causou grande expectativa entre os presentes na reunião. Todos aguardavam ansiosos pela possível colaboração do condenado, que poderia trazer informações relevantes para as investigações em curso. Entretanto, a condição imposta pelo acusado, de que seus advogados tivessem acesso aos autos acusatórios, deixou em aberto a questão de como a comissão deverá proceder a partir de agora.

É importante ressaltar que a delação premiada é uma estratégia jurídica amplamente utilizada no país, que pode oferecer benefícios ao réu em troca de informações relevantes que possam contribuir para a elucidação de crimes. No entanto, cabe à comissão analisar a viabilidade e os termos dessa possível colaboração.

A CPMI tem como objetivo investigar irregularidades e possíveis atos ilícitos nas esferas política e empresarial. O depoimento de Wellington Macedo de Souza pode trazer novas informações que auxiliem nas investigações em andamento. Porém, é necessário aguardar as próximas movimentações da comissão para saber como serão conduzidos os próximos passos em relação ao caso.

No momento, a expectativa é de que os advogados de Wellington possam ter acesso aos autos acusatórios, o que poderá facilitar uma possível colaboração do condenado. A comissão deverá tomar as medidas necessárias para que essa condição seja atendida, a fim de possibilitar avanços nas investigações e esclarecimentos sobre o caso.

É importante ressaltar que, até o momento, não foram divulgadas informações sobre prazos para que os advogados tenham acesso aos autos acusatórios ou sobre como a comissão irá proceder a partir de agora. Resta aguardar os próximos desdobramentos dessa questão e acompanhar de perto os desdobramentos dessa importante investigação.

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