Em seu discurso, o presidente ressaltou que o foco principal não está em aumentar a arrecadação de impostos, uma vez que o Paraguai já possui estabilidade macroeconômica e tributária. Portanto, a estratégia será incentivar e investir na indústria do emprego como forma de promover uma revolução na geração de empregos e solucionar problemas sociais.
Peña também destacou a importância das “maquiladoras”, indústrias localizadas em regiões fronteiriças com o Brasil, que possuem um grande potencial no que se refere à geração de empregos e exportação de produtos paraguaios para o Mercosul, em especial para o Brasil, graças aos incentivos fiscais concedidos pelo sistema.
Karina Daher, presidente da Câmara de Empresas Maquiladoras do Paraguai, endossou o potencial do setor na geração de empregos, afirmando que a atividade já gera 25 mil empregos diretos e 60 mil empregos indiretos. Além disso, em 2022, a indústria maquiladora atingiu um recorde de US$ 1 bilhão em exportações, representando atualmente 10,4% do total das exportações do país.
As medidas anunciadas pelo presidente são vistas como uma forma de impulsionar a economia paraguaia e fortalecer as relações comerciais com o Brasil, um dos principais parceiros do país. A estabilidade dos impostos ao longo de cinco anos traz segurança para investidores e empresários, incentivando a criação de novos negócios e a geração de empregos.
Com a perspectiva de aumento no número de empregos, a expectativa é de que a qualidade de vida dos cidadãos paraguaios melhore significativamente. Além disso, esse crescimento econômico pode trazer ganhos para toda a região, fortalecendo a integração e a cooperação entre os países do Mercosul.
Em resumo, o presidente Santiago Peña afirmou que apostará na indústria do emprego como forma de fomento à economia do Paraguai, mantendo os impostos estáveis ao longo de seu mandato. A intenção é gerar 100 mil novos postos de trabalho próximos à fronteira com o Brasil, aproveitando o potencial das maquiladoras e impulsionando as exportações do país. Essas medidas são vistas como uma oportunidade de desenvolvimento econômico e social para o Paraguai e fortalecimento das relações com o Brasil e demais países do Mercosul.
