Segundo a chefe da Polícia Civil de Pernambuco, o suspeito de assassinar PMs em Camaragibe não possuía registro de CAC.

No bairro de Tabatinga, na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), ocorreu uma tragédia envolvendo a morte de dois agentes da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). O responsável pelos homicídios foi identificado como Alex da Silva Barbosa, também conhecido como “Alex Samurai”. A Secretaria de Defesa Social (SDS) havia informado anteriormente que Alex possuía registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), porém foi descoberto que na verdade ele não possuía tal registro.

De acordo com a delegada e chefe da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), Simone Aguiar, a arma utilizada por Alex, uma nove milímetros com mira a laser, estava registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal (PF) desde julho do ano passado. Acredita-se que ele tenha adquirido o registro durante o período em que trabalhava como vigilante.

Os dois policiais militares que perderam suas vidas durante o serviço foram identificados como Rodolfo José da Silva, de 38 anos, e Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos. Além deles, duas outras pessoas foram baleadas durante a ação. Uma mulher grávida de sete meses permanece hospitalizada em Recife, enquanto um adolescente de 14 anos, atingido por um disparo na cabeça, já recebeu alta médica.

Após os disparos contra a grávida e o adolescente, três irmãos de Alex Samurai foram mortos por dois homens encapuzados. Tanto a mãe dele quanto sua esposa também foram executadas.

Essa tragédia chocou a cidade de Camaragibe e levanta questionamentos sobre a segurança pública na região. Além disso, a falsa informação sobre o registro de CAC de Alex Samurai demonstra a importância de uma apuração precisa e confiável por parte das autoridades responsáveis pela divulgação de informações.

As investigações do caso estão em andamento e espera-se que mais detalhes sejam esclarecidos nos próximos dias. A comunidade local clama por justiça e medidas efetivas de combate à violência, visando evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.

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