A situação na fronteira tem se tornado cada vez mais preocupante, como evidenciado pelo aumento de migrantes interceptados pelas autoridades. O prefeito da cidade de Eagle Pass, no Texas, emitiu uma declaração de emergência devido ao crescimento significativo do número de migrantes na região. A patrulha fronteiriça relatou que, somente em julho, interceptou 132.652 migrantes na fronteira com o México, em comparação com as 99.545 interceptações registradas em junho.
Diante dessa situação, o Departamento de Segurança Doméstica (DHS) anunciou o envio de 800 efetivos militares adicionais para ajudar com a logística e outras funções na fronteira. Atualmente, o DHS conta com o apoio de 2.500 efetivos permanentes da Guarda Nacional. Além disso, o DHS possui 24.000 agentes e oficiais da patrulha fronteiriça, juntamente com mais de 2.600 oficiais terceirizados.
Desde 12 de maio, os Estados Unidos já expulsaram ou devolveram mais de 253.000 pessoas para 152 países, incluindo muitos latino-americanos. A crise migratória continua a afetar a região, com a falta de recursos e capacidade de lidar com o fluxo constante de migrantes.
É importante ressaltar que a fronteira entre os Estados Unidos e o México se tornou um local perigoso e fatal para muitos migrantes que buscam uma vida melhor. O caso trágico dessa criança de três anos é apenas um exemplo das consequências humanas devastadoras dessa crise. É necessário que sejam tomadas medidas para enfrentar essa crise de forma humanitária e eficaz, visando a segurança e o bem-estar dessas pessoas em busca de uma vida melhor.
