Adolescentes são presos após morte de bebê, que apresentava marcas de tortura, em hospital. A criança tinha apenas três meses de vida.

Um bebê de apenas três meses de idade faleceu no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), sob suspeita de ter sido vítima de tortura. Segundo as autoridades, a mãe, de 19 anos, e o pai, um adolescente de 17 anos, foram detidos em flagrante e são os principais suspeitos de agredir a criança.

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o casal foi autuado por homicídio culposo e tortura. Eles levaram o bebê inconsciente para o hospital, mas infelizmente ele não resistiu e veio a óbito. Os pais foram levados à delegacia para prestarem esclarecimentos e serão submetidos aos procedimentos legais.

Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os nomes dos envolvidos não foram divulgados. O casal permanece à disposição da Justiça aguardando maiores esclarecimentos sobre o caso.

Infelizmente, não é o primeiro caso de tortura a recém-nascidos em Pernambuco. Em setembro, duas mulheres foram presas por crimes de maus-tratos, lesão corporal e tortura contra um bebê de apenas 10 meses. O recém-nascido chegou ao hospital com vários hematomas e marcas de ferimentos, incluindo queimaduras de bitucas de cigarro.

De acordo com a Polícia Civil, uma das mulheres alegou ter dado apenas “tapas leves” no bebê. No entanto, o histórico de agressões era recorrente, sendo que o bebê já havia sido atendido três vezes em um hospital no Recife por ferimentos anteriores, incluindo uma fratura no braço quando tinha apenas dois meses de vida.

Esses casos chocantes evidenciam a gravidade da violência infantil e a necessidade urgente de se combater esse tipo de crime. É fundamental que haja uma maior conscientização e educação sobre os direitos das crianças para evitar que tragédias como essas ocorram novamente.

A polícia continuará investigando os casos e espera-se que a Justiça seja feita em relação aos responsáveis por esses atos de violência contra os recém-nascidos. A sociedade precisa se unir no combate a qualquer forma de abuso infantil e garantir a proteção e bem-estar das crianças, que são os seres mais vulneráveis e indefesos da nossa sociedade.

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