Segundo informações da corporação, durante a blitz foram realizadas abordagens com o intuito de conscientizar os usuários da rodovia, além da distribuição de material educativo que informava sobre os direitos das pessoas com TEA. Além disso, os policiais também receberam orientações em relação ao tratamento adequado durante abordagens a pessoas que estão no espectro, seguindo as diretrizes do Manual de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Diversas autoridades estiveram presentes no evento, entre elas: o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira; o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão; o superintendente da PRF no Distrito Federal, Igor Ramos; o co-idealizador do Projeto PRF Amiga do Autista, De Araújo; o presidente de Honra do Movimento do Orgulho Autista Brasil, Fernando Cotta; e a diretora do Departamento de Segurança no Trânsito, Maria Alice Nascimento Souza.
A importância dessa ação vai além da conscientização sobre os direitos das pessoas com TEA. A blitz mostra-se relevante também ao proporcionar uma maior sensibilização dos próprios policiais, uma vez que são eles que estão constantemente em contato com a população nas rodovias federais. O tratamento adequado às pessoas com autismo é fundamental para garantir o respeito e a inclusão dessa parcela da sociedade.
O projeto Amiga do Autista, organizado pela PRF, tem como objetivo principal promover a inclusão e a segurança no trânsito para as pessoas com TEA. A partir de ações como a Blitz do Autismo, busca-se garantir que essas pessoas tenham seus direitos respeitados em todas as situações, inclusive durante abordagens policiais.
Em um país onde a inclusão ainda é um desafio, iniciativas como essa são fundamentais para criar uma sociedade mais igualitária e justa. É preciso que todos, sem exceção, estejam conscientes sobre a importância de respeitar e garantir os direitos das pessoas com deficiência, e as ações promovidas pela PRF são um passo importante nesse caminho.
É necessário destacar que, apesar da relevância dessa ação, ainda há muito a ser feito para garantir a inclusão plena das pessoas com autismo na sociedade. A conscientização e o respeito são apenas o começo, mas são fundamentais para que se possa construir um futuro mais inclusivo e igualitário para todos.
