Max Lopes marcou sua carreira com trabalhos de destaque nas principais escolas de samba do Rio de Janeiro. Um de seus desfiles mais memoráveis foi o da escola Imperatriz Leopoldinense, em 1989, com o samba-enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas Sobre Nós”. Esse desfile resultou na consagração da Imperatriz como campeã. O talento e a criatividade de Max Lopes foram fundamentais para o sucesso dessa apresentação tão marcante.
Além da Imperatriz Leopoldinense, Max Lopes também deixou seu legado na Estação Primeira de Mangueira. Em 1984, ele conquistou o título de supercampeão com o enredo “Yes, Nós Temos Braguinha”. Esse feito ocorreu no mesmo ano em que o Sambódromo foi inaugurado. Em 2002, Max Lopes foi campeão novamente pela Mangueira, com o enredo “Brasil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste'”.
A contribuição de Max Lopes para o mundo das artes também foi reconhecida pela Academia Brasileira de Belas Artes. Em 2006, ele se tornou membro imortal dessa instituição, que tem como objetivo promover e desenvolver as belas artes e áreas afins.
A notícia da morte de Max Lopes repercutiu nas redes sociais, com diversas escolas de samba do Rio de Janeiro prestando homenagens ao carnavalesco. A Mangueira publicou uma mensagem de agradecimento e reverência ao “único carnavalesco SuperCampeão”. A Imperatriz Leopoldinense também expressou sua tristeza e agradecimento pela dedicação de Max Lopes ao pavilhão da escola.
A partida de Max Lopes deixa uma lacuna no mundo do carnaval e das belas artes. Sua criatividade, talento e contribuição para a cultura brasileira serão lembrados e reverenciados por muito tempo. Que sua passagem seja iluminada e que seu legado inspire as futuras gerações de carnavalescos.