As usinas de Cordemais e Saint Avoid são as últimas do país que ainda utilizam carvão como fonte de energia. Macron afirmou que elas serão completamente convertidas para biomassa, uma alternativa mais sustentável e menos prejudicial ao meio ambiente.
Essa decisão já tinha sido prometida pelo presidente anteriormente, no entanto, a usina de Saint Avoid foi reaberta no início de 2022 devido a problemas no abastecimento elétrico no inverno. Agora, Macron reafirma seu compromisso com a transição para energias mais limpas.
Nesta segunda-feira, o presidente apresentará o “roteiro” de seu plano ambiental, que busca acelerar as ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Macron defende uma abordagem de progresso e soluções, em contraposição a uma ecologia punitiva.
Em relação ao aquecimento a gás, Macron explicou que não vai proibir essa prática para não deixar as pessoas que vivem em áreas rurais sem solução. No entanto, ele defende a instalação de “bombas de calor” como alternativa mais sustentável.
Para substituir as energias fósseis, a França apostará no desenvolvimento do setor nuclear, que é sua principal fonte de eletricidade, e nas energias renováveis. Essa transição é fundamental para combater as mudanças climáticas.
Porém, é importante ressaltar que o aumento dos preços da energia, devido à invasão russa da Ucrânia, tem sido um desafio para o governo francês. Por isso, Macron anunciou uma nova ajuda de 100 euros por veículo e ano para os trabalhadores mais modestos, como forma de mitigar os impactos do aumento dos combustíveis.
Em sua estratégia climática, a França demonstra seu compromisso em abandonar o carvão e investir em energias mais limpas, como a biomassa e as renováveis. Essa transição é fundamental para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O país busca uma abordagem de progresso e soluções, visando construir uma economia mais verde e sustentável.