Enquanto isso, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), argumenta que é essencial ouvir o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier. Segundo a delação do tenente-coronel Mauro Cid, Garnier teria colocado as tropas à disposição de Bolsonaro para um golpe de estado discutido com a cúpula das Forças Armadas. Portanto, seu depoimento se torna fundamental para esclarecer os fatos.
Além disso, está previsto para hoje o depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro, general Augusto Heleno. Suas declarações podem jogar luz sobre importantes questões relacionadas à segurança do país e ao papel desempenhado pelo governo nas manifestações do dia 8 de Janeiro.
Outro depoimento aguardado é o de Alan dos Santos, condenado por tentativa de explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Brasília. Sua participação nos eventos ocorridos em janeiro abre margem para uma série de questionamentos e investigações sobre os atos de violência cometidos naquela ocasião.
Essa votação na CPMI do 8 de Janeiro vem sendo acompanhada de perto pela opinião pública, que aguarda respostas claras e precisas sobre os eventos ocorridos naquele dia. A comissão tem a responsabilidade de esclarecer os fatos e buscar a verdade, promovendo transparência e justiça em relação aos acontecimentos.
A votação dos requerimentos e os depoimentos agendados são etapas essenciais no processo de investigação e têm o objetivo de traçar um quadro completo dos acontecimentos e identificar os responsáveis pelos ataques aos Três Poderes. Portanto, é fundamental que a CPMI cumpra sua missão com seriedade e imparcialidade, para que a sociedade possa compreender os fatos e tomar suas próprias conclusões sobre o episódio que abalou a democracia brasileira.