Dorinha enfatizou a importância da informação e da cultura como ferramentas para aumentar os resultados e o número de doações no país. Apesar dos avanços, ainda existem muitas dúvidas e receios por parte da população em relação à doação de órgãos. A senadora citou histórias de pessoas que estão à espera de transplantes em regiões remotas e ressaltou a importância das parcerias com companhias aéreas e a Força Aérea Brasileira (FAB) para agilizar o transporte rápido dos pacientes.
Segundo a senadora, embora os números de doações tenham crescido significativamente, eles ainda são pequenos quando se leva em consideração o tamanho do Brasil. Ela ressaltou que a informação sobre a doação de órgãos ainda não chega à maioria das pessoas, gerando dúvidas e receios. As pessoas questionam se a doação de um rim compromete a sua vida e se existem riscos envolvidos. Além disso, muitos desconhecem o processo de se tornar um doador e como podem estar disponíveis caso queiram doar órgãos.
Dorinha lembrou também que existem projetos em andamento no Congresso Nacional que tratam da doação de órgãos, incluindo propostas para que todo brasileiro seja considerado um potencial doador, a menos que declare o contrário.
A senadora mencionou dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que revelam um crescimento no número de doadores. Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil registrou um recorde de mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos, resultando em 4,3 mil transplantes realizados. Esse número representa um aumento de 16% em comparação com o mesmo período de 2022. Além disso, houve mais de 6,7 mil potenciais doadores nesse período.
É importante ressaltar que a doação de órgãos é um gesto nobre e que pode salvar vidas. A conscientização e a disseminação de informações precisas sobre o assunto são fundamentais para ampliar o número de doações e melhorar o acesso aos transplantes no país.
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