As ações do festival serão realizadas tanto no Recife como em Poção, cidade que abriga a nascente do rio. Dentre as atividades programadas, destacam-se a limpeza das águas do Capibaribe, o plantio de mudas para a restauração da mata ciliar, o desfile do Floco – Bloco Carnavalesco Fluvial, um passeio ciclístico e uma feira de economia circular. Além disso, haverá diversos shows musicais realizados na capital pernambucana.
Durante o festival, também será realizada a Conferência Água+, que promoverá debates multidisciplinares sobre os desafios e soluções para o uso sustentável dos recursos hídricos. As inscrições para apresentação de trabalhos científicos na conferência seguem abertas até o dia 06 de outubro. A diretora geral do festival, Duda Carvalho, destaca a importância do cuidado e da conscientização da população em relação ao rio: “O Capibaribe faz parte da identidade do povo pernambucano e suas águas guardam parte da história de nossa capital. O festival busca não somente o intercâmbio de conhecimento sobre a gestão responsável de nossos recursos hídricos, com especialistas renomados, mas também despertar o cuidado coletivo com o rio”.
A programação do festival contará com manifestações culturais típicas de Pernambuco. “Os shows irão trazer a efervescência cultural para as águas do Capibaribe, com uma programação que vai do frevo ao brega, do erudito ao popular”, explica Anderson Pierre, idealizador do evento.
As atividades do festival serão encerradas no dia 4 de novembro com uma expedição à nascente do rio, na cidade de Poção. Durante a expedição, será realizado o plantio de mudas nas margens do Capibaribe. Duda Carvalho ressalta a importância da ocupação e do cuidado com as águas: “Precisamos fazer o mesmo com as nossas águas, que carregam vida, trabalho, cultura e a essência do nosso povo. E essa é uma missão coletiva”.
Além disso, o festival também contará com a Feira de Economia Circular, cujas inscrições para participação estão abertas até o dia 5 de outubro. A feira reunirá expositores que realizam negócios com impacto social e ambiental positivos.
Na edição do ano passado, o Capibaribe Festival gerou 50 empregos diretos, realizou o plantio de 50 mudas e recolheu 500 quilos de lixo. Neste ano, a expectativa é gerar 150 empregos diretos, plantar 200 mudas e recolher 1 tonelada de lixo das margens do Capibaribe em sua foz.
Além das atividades do festival, nos dias 30 e 31 de outubro, será realizada a Conferência Água+, que reunirá profissionais, pesquisadores e ativistas ambientais para discutir a gestão e preservação da água. A conferência abordará temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como a conservação e uso sustentável dos oceanos, à água potável e saneamento e à ação contra a mudança climática.
O Capibaribe Festival é uma oportunidade de conscientização, engajamento e troca de conhecimento sobre a preservação dos recursos hídricos e a importância do cuidado com o rio que faz parte da identidade pernambucana.