Aprovado o projeto de inclusão da neuromielite óptica como doença beneficiária de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

Na última terça-feira (26), foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o projeto de lei (PL 2.236/2022) que inclui a neuromielite óptica entre as doenças que permitem a concessão, sem período de carência, de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez. Agora, o projeto segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi designada como relatora.

A neuromielite óptica é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, podendo levar à perda de visão. Essa condição ainda não estava prevista na legislação como uma das doenças que garantem a concessão imediata dos benefícios citados. No entanto, o projeto de lei tem como objetivo corrigir essa lacuna e garantir amparo aos pacientes diagnosticados com a doença.

O relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos foi o senador Romário (PL-RJ), que ressaltou a importância de incluir a neuromielite óptica entre as doenças contempladas. Segundo ele, a doença causa danos graves à saúde, especialmente aos olhos, o que justifica a concessão imediata dos benefícios sem a necessidade de cumprir o período de carência estabelecido pela legislação.

A aprovação na CAE é um passo importante para a tramitação do projeto de lei. Agora, com a designação da senadora Teresa Leitão como relatora na CAS, espera-se que o tema seja amplamente discutido e avaliado. A inclusão da neuromielite óptica como uma doença que garante os benefícios do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez sem período de carência precisa ser analisada sob diversos aspectos, como a viabilidade financeira e a garantia de acesso aos cuidados necessários aos pacientes.

Contudo, é importante ressaltar que a inclusão dessa doença na legislação seria um avanço importante na garantia dos direitos dos pacientes. A neuromielite óptica é uma doença debilitante e muitas vezes incapacitante, que exige cuidados médicos constantes e pode trazer grandes impactos na qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Portanto, é fundamental que o projeto de lei seja debatido e avaliado com responsabilidade e empenho pela Comissão de Assuntos Sociais, para que possa contribuir para a proteção e amparo dos pacientes diagnosticados com a neuromielite óptica. A saúde e o bem-estar dessas pessoas dependem dessa decisão, e é responsabilidade dos parlamentares garantir a adequada proteção social.

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