Homem suspeito de estuprar criança autista no Recife está desaparecido após ser confrontado por populares

Um homem de 29 anos, natural de Bragança, no Pará, é suspeito de ter cometido um crime terrível: estuprar uma criança de apenas seis anos, que possui Transtorno do Espectro Autista (TEA). O caso ocorreu no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, especificamente nas proximidades do Conjunto Habitacional Padre Miguel, na Vila São Miguel.

Após a criança relatar detalhes do ocorrido à mãe, a comunidade se mobilizou e dirigiu-se à residência do suspeito, mas por algum motivo, ele havia desaparecido. No local, o grupo encontrou documentos e fotos, presumivelmente pertencentes ao suspeito.

Segundo a advogada Carolina Aguiar, que representa a família nesse caso, o homem teria convidado o menino a sair da quadra de futebol onde ele brincava com outras crianças, com o pretexto de assistirem a um filme de terror em sua casa. Lá, ele cometeu uma série de abusos, chegando até mesmo a ejacular.

A advogada destacou que o suspeito morava próximo ao local onde ocorreu o crime e que a mãe do menino, uma manicure, estava cuidando dele enquanto trabalhava. Em dado momento, o homem chamou o garoto para ir até sua casa e, durante o tempo em que estavam juntos, tocou em suas partes íntimas, mostrou as suas próprias partes íntimas e até ejaculou. O suspeito ainda disse ao menino que o tio dele iria “derrubar leite” nele.

A criança foi ouvida pelas autoridades e submetida a um exame sexológico no Instituto de Medicina Legal (IML). O laudo desse exame será fundamental para confirmar se houve penetração durante o crime.

Após o relato do menino, sua mãe reuniu-se com outros moradores e foram até a casa do suspeito, mas ele já havia fugido. Durante o tumulto, os populares encontraram a identidade dele e uma foto.

Esse é mais um caso chocante de violência contra uma criança indefesa. É fundamental que as autoridades ajam com rapidez para identificar e prender o suspeito, garantindo que ele seja responsabilizado pelos seus atos. Além disso, é necessário continuar o apoio e acompanhamento especializado para a vítima e sua família, que certamente passam por um momento de grande sofrimento e trauma. Casos como esse nos alertam para a importância de conscientizar a sociedade sobre a proteção das crianças e a necessidade do combate efetivo a crimes dessa natureza.

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